terça-feira, 21 de maio de 2013

Animais Vertebrados


Os animais vertebrados são os seres vivos que possuem o organismo mais avançado em nosso planeta. Eles possuem como característica principal: medula espinhal e coluna vertebral (formada por vértebras).
Outras características importantes são o fato de possuírem músculos e esqueleto, o que permite que eles realizem movimentos mais complexos. Sua habilidade nos movimentos e sua inteligência, fazem com que os vertebrados tenham vantagens sobre as demais espécies.
Muitos animais como os anfíbios, répteis, aves e mamíferos, inclusive o homem fazem, parte deste grupo.

A maior parte dos vertebrados possui um sistema nervoso bastante desenvolvido. Seu sistema nervoso central é composto pelo cérebro e medula espinal. Nos vertebrados inferiores o cérebro controla predominantemente as funções dos órgãos sensoriais. No caso dos vertebrados superiores, o cérebro, que é maior, permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do organismo.

Se fizermos uma comparação, veremos que o número de animais vertebrados (aproximadamente 50.000 espécies) é inferior ao grupo de animais invertebrados. Uma das razões é a diferença de tamanho existente entre estas duas espécies, os vertebrados geralmente são maiores, e, por esta razão, ocupam mais espaço.
PEIXES:
Os peixes são animais vertebrados aquáticos que vivem nos rios, oceanos e lagos. Apareceram em nosso planeta há milhões de anos, muito antes da espécie humana. Atualmente, existem mais de 28 mil espécies catalogadas.
A respiração dos peixes é bem diferente da humana. Eles respiram fazendo a água passar pela boca e, em seguida, até as guelras (brânquias), onde o oxigênio é retirado da água.

Os peixes possuem uma visão de curta distância, embora enxerguem em todas as direções. Não conseguem ouvir muito bem, porém possuem partes sensíveis no corpo que lhes permitem perceber o que está ocorrendo nas proximidades. O sangue dos peixes, ao contrário do nosso, é frio.

O corpo da maioria dos peixes é coberto por escamas e, para se movimentarem, utilizam as barbatanas (nadadeiras).
Podemos classificar os peixes em dois tipos:

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Ósseos: é a grande parte dos peixes. Possuem ossos e sistema esquelético. Fazem parte desta categoria a sardinha, a garoupa, o bacalhau, o atum, etc.
-Cartilaginosos: não possuem ossos, apenas cartilagens que dão sustentação ao corpo. É a minoria dos peixes. Os tubarões e arraias fazem parte desta categoria de peixes.

A reprodução dos peixes acontece com a desova. A fêmea põe ovos em grande quantidade. Estes ovos ficam agrupados formando uma espécie de gelatina. Eles são abandonados e, caso não sejam devorados por outros peixes, irão se desenvolver sozinhos.

Os peixes costumam se alimentar de plantas aquáticas, ovos de peixes, peixes menores, pequenos crustáceos e, até mesmo, de restos de alimentos que encontram na água.
ANFÍBIOS:
Esta classe de animais vertebrados, composta por sapos, rãs, salamandras aquáticas e as cecílias, foi a primeira a aparecer no planeta terra por volta de 300 milhões de anos. Hoje, habitando algumas ilhas da Indonésia, ainda existem espécimes raros e antigos que viveram na Idade do Carvão, período em que estes animais foram o grupo dominante.
Os anfíbios têm a capacidade de viver tanto dentro quanto fora da água, porém, sua pele precisa estar constantemente úmida, pois funciona como um meio de respiração para este animal. Apesar de quase todos desta classe possuírem pulmões, eles são de estrutura extremamente simples. Tanto a rãs e quanto os sapos possuem ouvidos e um coração de complexidade superior se comparado aos seus ancestrais.
A forma de vida anfíbia, considerada bastante adaptável, vem evoluindo durante milhares de anos por sua capacidade de habitar a maior parte dos continentes do mundo, exceto a Antártida, que possui condições climáticas extremamente rigorosas para quase todo o tipo de vida.
No Brasil podemos encontrar estes seres em várias regiões, inclusive na região da Mata Atlântica, que com uma biodiversidade ainda maior do que a da Floresta Amazônica, possui sua fauna formada principalmente por anfíbios (grande variedade de anuros), além, é claro, de outras vidas como os mamíferos canídeos e aves das mais diversas. É uma das áreas mais sujeitas à precipitação no Brasil, com chuvas orográficas que caem em função das elevações do planalto e das serras, o que torna este um habitat perfeito para a categoria estudada.
No mundo todo há cerca de 4800 espécies de sapos. A maioria deles vive dentro ou próximo a uma fonte de água, muito embora existam aqueles que vivam em ambientes úmidos, mas que não são considerados ambientes aquáticos. A necessidade por água é mais premente para os ovos e os girinos do adulto, que vivem somente em ambiente líquido respirando através de guelras, assim como os peixes. Contudo, algumas espécies utilizam poças temporárias com água coletada nos ramos de plantas. Durante seu desenvolvimento ocorrem alterações genéticas que fazem com que as guelras deem lugar ao pulmão.
Cerca de 4000 espécies fazem parte do grupo moderno destes vertebrados, sendo suas três principais categorias: os Caudato, chamados também de anfíbios com caudas, aqui estão as salamandras e sirenídeos; Anuros, são aqueles que não possuem cauda, como as rãs e os sapos; e ainda os Gimnofiono ou Apoda, são aqueles que possuem o formato de verme.
MAMÍFEROS:
Dentro da classificação dos animais vertebrados, os mamíferos são os mais importantes. As fêmeas desta espécie possuem glândulas mamárias que secretam leite, alimento indispensável aos mamíferos da mais tenra idade.
A maioria dos mamíferos possui pelos, alguns possuem o corpo parcialmente coberto,enquanto que outros possuem pelos por odo o corpo.

Objetivamente podemos dizer que seu coração possui as seguintes características: quatro câmaras, artéria aorta curvada para a esquerda e diafragma que separa as cavidades do peito do abdome.
O sangue dos mamíferos mantém-se sempre aquecido, ou seja, esta espécie possui uma temperatura corporal que independente da temperatura do meio externo.

O grupo dos animais mamíferos é bastante vasto, fazem parte deste grupo os Marsupiais (exemplos: gambá, canguru e coala), espécies na qual ocorre o desenvolvimento da cria principalmente na parte externa do corpo da fêmea, dentro de uma bolsa chamada marsúpio.

Também se incluem neste grupo animais carnívoros terrestres como, por exemplo, gato, cachorro e urso, assim como animais aquáticos como foca, leão marinho e morsa.

Há ainda outros mamíferos aquáticos como as baleias, os golfinhos, que fazem parte da ordem
setácea (animais marinhos pertencentes à classe dos mamíferos), peixes-boi, dugongos, que são os menores membros da ordem Sirênia (ordem de mamíferos marinhos).

Os elefantes (da ordem proboscídea) são mamíferos placentários, que se caracterizam pela presença de um nariz desenvolvido em forma de tromba; os morcegos, que são os únicos animais mamíferos (ordem Chiroptera) capazes de voar, representam um quarto de toda a fauna de mamíferos do mundo.

Há ainda outros mamíferos pertencentes a outras diferentes ordens como a preguiça, o tatu e o tamanduá; o castor, a marmota, o porco espinho e o esquilo.

Há dois grupos de animais mamíferos de casco, sendo maior parte dos membros do grupo de mamíferos terrestres com um número ímpar de dedos nas patas, que inclui os cavalos, os tapires e os rinocerontes e os artiodátilos que formam uma ordem de animais mamíferos com um número par de dedos nas patas, é um grupo muito variado, com cerca de 220 espécies descritas, que incluem muitos animais com grande importância econômica para o homem, como o boi, a cabra, o camelo, o hipopótamo, o porco, etc.

Os Humanos também pertencem ao grupo dos animais mamíferos (ordem dos Primatas) e os macacos também seguem esta mesma ordem.
AVES:
São animais vertebrados pois possuem a presença de coluna vertebral segmentada, são bípedes, se movimentam na posição vertical, usando as extremidades inferiores para assentar no solo; são ovíparos, isso significa que o embrião se desenvolve dentro de um ovo, em ambiente externo e sem ligação com a mãe.
São homeotérmicos, sua temperatura corporal é mantida constante, mesmo com variação da temperatura do meio ambiente; possuem o corpo coberto por penas; e possuem asas.
As aves possuem bico, usado para pegar alimentos, quebrar, furar e até transportar; e ossos pneumáticos que contém presença de ar na parte interna, sendo ocos.
De acordo com estudos paleontológicos recentes, utilizando fósseis, as aves tem origem no Período Jurássico. Elas evoluíram dos dinossauros terópodes, por volta de 150 milhões de anos atrás.
São encontradas em quase todas as partes do planeta. Mesmo em áreas com temperaturas extremas (desertos e polos) podemos encontrar algumas espécies adaptadas. Porém, a maior quantidade de aves habita regiões de florestas em função da grande disponibilidades de alimentos.
A alimentação das aves é bem variada. Algumas espécies são carnívoras (urubu, gavião, águia), porém a maioria das aves se alimenta de frutos, grãos e sementes. Já os pinguins, por exemplo, possuem alimentação baseada no consumo de peixes.
Possuem reprodução interna. A fêmea possui um ovário, enquanto o macho libera espermatozoides através dos dois testículos. A fecundação é interna e as fêmeas põem ovos que são cobertos por uma casca calcária.
RÉPTEIS:
Nos dias de hoje, os répteis que vivem no planeta Terra são bem menores do que seus ancestrais pré-históricos, e podem ser divididos em cinco classes dentro de sua espécie: os crocodilianos (os crocodilos e jacarés, por exemplo, que são encontrados geralmente em regiões de clima quente); os quelônios (os cágados, jabutis e diversos tipos de tartarugas); os ofídios (são as cobras e serpentes), os sáurios (os lagartos e camaleões) e o tuatara, este grupo foi o único que sobrou do grupo pré-histórico dos rincocéfalos (eles habitam unicamente a Nova Zelândia).

Esta categoria animal tem o sangue frio, por este motivo, não conseguem viver em regiões de clima com temperaturas baixas, habitando, na grande parte das vezes, lugares mais quentes do planeta. No Brasil, por exemplo, encontramos várias espécies de répteis, em função do clima ser predominantemente quente, propício a sua adaptação, reprodução e desenvolvimento. Já em áreas de climas temperados, como a Grã-Bretanha, estes animais hibernam no inverno, pois se fosse diferente, seu sangue, que adquire a temperatura do meio ambiente, poderia congelar.

Estes animais, em sua maioria, botam ovos (ovíparos) e estes são chocados pelo calor gerado pelo Sol. Porém, há alguns tipos de cobras e lagartos que já põe os seus filhotes formados. Sobre suas principais características físicas, vale dizer que a pele é formada por duras escamas e, também que, muitos répteis, respiram através de pulmões, isto vale também para os que vivem dentro ou perto da água.


Seres Vivos


Classificação dos Seres Vivos
Até a metade do século XX, os seres vivos são classificados em apenas duas categorias: reino animal e reino vegetal.
É muito difícil estudar isoladamente todos os seres vivos conhecidos na Terra. Saber como eles são, onde se abrigam, como se reproduzem, por exemplo, não é uma tarefa fácil.
Na tentativa de entender melhor a evolução dos grupos de seres vivos e suas relações de parentesco, os cientistas fazem a sua classificação. Classificar é agrupar, formar grupos, obedecendo a determinados critérios. Exemplos: Grupo dos macacos (macaco-aranha, sagüi, bugio, etc.); Grupo dos pássaros (curió, canário, pardal, beija-flor, etc.); Grupo dos cães (pequinês, yorkshire terrier, perdigueiro, pastor alemão, etc).
O atual sistema de classificação biológica
Os gêneros que apresentam semelhanças significativas são reunidos em uma categoria maior, denominada família. As famílias semelhantes, por sua vez, são reunidas em ordens; ordens semelhantes são agrupadas em classes e classes semelhantes são agrupadas em filos. Estes, por sua vez, compõem os reinos.
REINO FILO CLASSE ORDEM FAMÍLIA GÊNERO ESPÉCIE
A categoria mais específica é a espécie, e a mais abrangente é o reino.
O nome do gênero deve sempre começar por letra maiúscula e o da espécie em letra minúsculas.
O nome científico de um ser vivo (gênero e espécie) deve sempre vir destacado no texto (escrito em itálico, sublinhado ou em outro tipo de letra).
Por que é preciso classificar?
Quando nos deparamos com uma grande variedade de objetos ao nosso redor, temos a tendência de reunir em grupos aqueles que consideramos semelhantes, classificando-os. Está é uma característica inerente ao ser humano. O ser humano classifica as coisas porque isso as torna mais fáceis de serem compreendidas.
No nosso dia-a-dia, temos constantemente exemplos de classificação de coisas; ao se classificar os selos, por exemplo, levamos em conta critérios de semelhanças como país, o ano do selo, o motivo da estampa etc..
Os cientistas também classificam. Mas no caso da Ciência, não é aconselhável a existência de muitos sistemas diferentes de classificação. Podemos perceber que isso tornaria muito difícil a “comunicação” entre cientistas.
A importância da classificação biológica é facilitar a compreensão da enorme variedade de seres vivos existentes.
Quais são os cinco reino reinos?
Reino Metazoa ou Animalia (animais): composto por organismos pluricelulares e heterótrofos (não são capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: animais invertebrados, vertebrados, aves, mamíferos, inclusive o homem.
2. Reino Metaphyta ou reino Plantae (plantas): seres pluricelulares que possuem células revestidas por uma membrana de celulose e que são autótrofos (capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: vegetais inferiores (algas verdes, vermelhas ou marrons), vegetais intermediários (ex. samambaia) e vegetais superiores (plantas).
3. Reino Monera (bactérias): composto por organismos unicelulares (formados por uma única célula) e procariontes (células que não possuem um núcleo organizado). Fazem parte deste reino: as bactérias e algas azuis ou cianobactérias (antigamente eram consideradas como vegetais inferiores).
4. Reino Fungi (fungos): composto por seres eucariontes (núcleo organizado e individualizado) que podem ser uni ou pluricelulares. Fazem parte deste reino: os fungos elementares e os fungos superiores (antigamente eles eram classificados como vegetais inferiores).
5. Reino Protista: formado por seres unicelulares e eucariontes. Estão presentes neste reino: protozoários (giárdias, amebas, tripanossomas) e algas inferiores ou eucariontes.
Os vírus não possuem classificação definida pois passam a realizar funções vitais somente após invadir a estrutura celular, sequestrando os componentes que a célula necessita para formar novos vírus.
Exemplos de Seres Vivos em seus reinos
Reino Monera:
Bactérias e Algas Azuis ( ou Cianobactérias).
Reino Protista:
Amebas e Paramércios
Reino dos Fungos:
Cogumelos e leveduras
Reino Animal:
Homem, elefante, barata, …
Reino Vegetal:
Musgo, samambaia e margarida.

Fontes: todabiologia.com
educar.sc.usp.br
dicasdeciencias.com
portalsaofrancisco.com.br
3.bp.blogspot.com
cursinhopreenem.com.br
educadores.diaadia.pr.gov.br
spiner.com.br
pessoal.educacional.com.br

Arte Gótica


Período e localização: 
1200 até 1300 d.C., desenvolveu-se na França e irradiou-se por outras regiões da Europa.
Arte: 
A arte Gótica divide-se em quatro períodos: Primitivo, Lanceolado, Irradiante e Flamejante.
O termo Gótico foi utilizado pelos italianos renascentistas, que consideravam a Idade Média como a idade das trevas, época de bárbaros, e como para eles os godos eram o povo bárbaro mais conhecido, utilizaram a expressão gótica para designar o que até então chamava-se “Arte Francesa ”.

Escultura: 
A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida separadamente e depois colocadas no interiro das Igrejas, não fazendo parte necessariamente da estrutura arquitetônica.
Pintura: 
Utilizada de forma narrativa, de fuga da realidade, com fundo dourado e colorido marcante. Deformava-se a imagem em função da arquitetura verticalista. Extremamente coerente com a iconografia cristã, a linguagem das cores era completamente definida: o azul, por exemplo, era a cor da Virgem Maria, e o marrom, a de São João Batista. A manifestação da idéia de um espaço sagrado e atemporal, alheio à vida mundana, foi conseguida com a substituição da luz por fundos dourados. Tais técnicas e conceitos foram aplicados tanto na pintura mural quanto no retábulo e na iluminação de livros.
Arquitetura: 
Sobre as características da arquitetura gótica encontra-se que: as paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os nervos eram o caminho para Deus. A arquitetura gótica medieval, entre os séculos XII e XVI, caracterizada pela forma ogival das abóbadas e dos arcos, bem como o revivalismo gótico que alastrou pela Europa no século XIX e nos primeiros anos do século XX, parece querer desmaterializar a pedra das catedrais e dos palácios, apresentados em superfícies de nós, laços e cruzamentos labirínticos, erguendo a força das linhas verticais à potência do infinito e manifestando assim uma necessidade de expressão espiritual.
Vitrais: 
Elemento que veio iluminar e decorar as catedrais antes escuras e fechadas. Servia como complemento ao ensino dos temas religiosos, com poucas personagens, colorido marcante, desenho variado e como elementos compositivos o uso da fauna, flora e dourado.
Principais Catedrais: 
Entre as principais catedrais góticas, podemos citar a Catedral de Notre Dame de Paris e a Catedral de Notre Dame de Chartres.
Principais Pintores: 
Giotto di Bondone (1267 - 1337), Simone Martini (1283 - 1344) e Jan van Eyck (1390 – 1441) foram dois dos principais pintores do Gótico.

Fontes: blogdomisterfini.com.br
historiadetudo.com
lyspedia.com
brasilescola.com
mundoeducacao.com.br
historianet.com.br
essaseoutras.com.br
portaldascuriosidades.com
bigviagem.com

Muralha da China


Indiscutivelmente, a Grande Muralha da China é uma das maravilhas do mundo. Essa construção gigantesca serpenteia pelo território chinês e foi construída para proteger aquele país de ataques dos seus vizinhos do norte. Mais de 6 mil quilômetros de história, beleza, arte, engenharia e superação.

A Muralha da China é a mais longa estrutura construída pelo homem, serpenteando por cerca de 7.300 km pelo território chinês. Só para efeito de comparação, a distância norte-sul do Brasil, em linha reta, é de 4320 km.
Embora seja comum a ideia de que se trata de uma única estrutura, na realidade a Grande Muralha consiste de diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Devido a diferenças de materiais, condições de relevo, projetos e técnicas de construção, e mesmo da situação militar vivida por cada dinastia, os trechos da muralha apresentam variações. Infelizmente, apesar de todo o esforço do governo chinês para preservar a Grande Muralha, estima-se que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.
A Grande Muralha em Badaling é uma das partes mais acessíveis e consequentemente mais procuradas por turistas. Essa muralha foi construída durante a Dinastia Ming por volta de 1505 e tem, em média, 7,5 metros de altura.
Ao redor de Pequim, também há outros pontos para serem visitados e um deles é a Grande Muralha de Mutianyu. Essa muralha tem 22 torres de observação a uma distância de aproximadamente 1 km entre elas.
Por falar em torres de observação, elas serviam para montar guarda e para comunicação. Os soldados ficavam naquelas torres e, caso avistassem invasores se aproximando, sinais de fumaça eram emitidos para a torre de observação mais próxima, que retransmitia a mensagem e assim por diante. Dessa forma, os comandantes poderiam ser avisados rapidamente de qualquer ataque.
Nas muralhas de Badaling e Mutianyu, há um teleférico ligando a entrada à parte mais alta da muralha. Porém, o ideal é usar esse meio de transporte somente se você estiver com o seu tempo limitado ou com alguma dificuldade de locomoção, caso contrário, subir e descer os degraus da muralha é muito mais interessante.
Para terminar, uma curiosidade. Como mencionado no início desse texto, a Muralha da China é a mais longa estrutura construída pelo homem, com cerca de 7.300 km de extensão. Por causa disso, fala-se que é a única obra construída pelo homem capaz de ser vista, a olho nu, da lua. Verdade? Vejamos. A Largura máxima da Muralha é de 9 metros e, além disso, ela é da mesma cor que o solo. Depois de alguns cálculos, chega-se à conclusão de que largura aparente da Muralha vista da lua é a mesma que um fio de cabelo visto de uma distância de 2 milhas (aproximadamente 3,2 km). Não é nenhuma surpresa, então, que nenhum astronauta tenha dito que viu a Grande Muralha da lua. Portanto, não acredite em tudo que dizem por aí.

Fonte: pt.shvoong.com

Coliseu Romano


Maior e mais famoso símbolo do Império Romano, o Coliseu era um enorme anfiteatro reservado para combates entre gladiadores ou opondo esses guerreiros contra animais selvagens. Suntuoso, era mais confortável do que muitos estádios modernos.
Sua construção foi iniciada no ano 72 d.C., por ordem do imperador Flávio Vespasiano, que decidiu erguê-lo no local de um antigo palácio de Nero, seu antecessor no comando do império.
As obras levaram oito anos para serem concluídas e, quando tudo ficou pronto, Roma já era governada por Tito, filho de Vespasiano. Para homenagear seu pai, Tito batizou a construção de "Anfiteatro Flaviano".
Alguns historiadores especulam que o nome Coliseu só apareceria centenas de anos depois, talvez no século 11, e teria surgido inspirado no Colosso de Nero, uma estátua de bronze de 35 metros de altura, que ficava ao lado do anfiteatro.
Os primeiros combates disputados para comemorar a conclusão do Coliseu duraram cerca de 100 dias e se estima que, só nesse período, centenas de gladiadores e cerca de 5 mil animais ferozes tombaram mortos em sua arena de 85 por 53 metros. Os jogos levavam o público ao delírio.
Suas arquibancadas, construídas a partir de 3 metros do solo, acomodavam mais de 50 mil pessoas. Um camarote bem próximo à arena era destinado ao imperador de Roma, que era reverenciado pelos gladiadores antes dos espetáculos com uma saudação que se tornaria famosa: "Salve, César! Aqueles que vão morrer te saúdam".
O anfiteatro, o primeiro permanente erguido em Roma, funcionou como o principal palco de lutas da cidade até o ano 404, quando o imperador Flávio Honório proibiu definitivamente os combates entre gladiadores.
Depois disso, o Coliseu teve diversos usos. Chegou a ser empregado como cenário para simulações de batalhas navais, ocasiões em que a área ocupada pela arena era alagada.
Durante a Idade Média, o mármore e o bronze de sua estrutura foram sendo saqueados aos poucos e usados para ornamentar igrejas e monumentos católicos. Peças de mármore do anfiteatro foram empregadas até na construção da famosa Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Já no século 11, quando Roma era dominada por uma família de barões, o Coliseu foi transformado em uma fortaleza, abrigando membros de uma família nobre, os Frangipane, que usaram a edificação para proteger-se em suas batalhas contra grupos rivais.
Hoje, apesar de estar em ruínas - e até sob a ameaça de desabamento - o Coliseu ainda guarda sua majestade. Localizado bem no centro da capital italiana, rodeado por avenidas, ele é considerado o principal sítio arqueológico da cidade e recebe, anualmente, mais de 3 milhões de visitantes, que circulam dentro dele para sentir um pouco o clima do mais grandioso anfiteatro da Antiguidade.
Mais de 100 mil metros cúbicos de mármore travertino (de cor clara) foram usados na construção do estádio, principalmente no revestimento da fachada exterior. Mas esse material foi pilhado ao longo dos séculos, restando pouco dele no Coliseu. Tijolos, blocos de tufa (uma espécie de pedra vulcânica) e concreto também ajudaram a erguer o anfiteatro
Desde a sua construção, no século 1, vários terremotos destruíram o Coliseu. Os historiadores estimam que o primeiro grande tremor aconteceu entre os anos 523 e 526. Na primeira metade do século 9, outro terremoto destruiu as colunas do piso superior e, em 1231, um forte abalo derrubou parte da fachada externa.
No início, os gladiadores que lutavam nos jogos eram soldados em treinamento. Com o tempo, escravos, criminosos ou prisioneiros de guerra assumiram esse papel. Eles se enfrentavam com lanças, espadas, tridentes, redes e escudos. Mais de 10 mil gladiadores morreram em três séculos de combates, duelando entre si ou enfrentando animais ferozes
Os animais usados nos espetáculos - principalmente leões trazidos das colônias romanas na África - percorriam um intricado caminho do subsolo até a arena. Primeiro, eles eram levados para pequenas jaulas, que eram suspensas (num elevador rudimentar) até um corredor. De lá as feras subiam alguns lances de escada para, finalmente, surgirem na arena de combate pela abertura de um alçapão
Não há consenso entre os historiadores se o Coliseu foi usado para sacrifícios de cristãos quando estes eram perseguidos pelos romanos. Essa versão foi sustentada pela Igreja Católica, mas não há provas conclusivas de que os martírios de fato aconteceram no anfiteatro.

Cavalo de Tróia


A Guerra de Troia foi um conflito bélico entre aqueus (um dos povos gregos que habitavam a Grécia Antiga) e os troianos, que habitavam uma região da atual Turquia. Esta guerra, que durou aproximadamente 10 anos, aconteceu entre 1300 e 1200 a.C.
Gregos e troianos entraram em guerra por causa do rapto da princesa Helena de Troia (esposa do rei lendário Menelau), por Páris (filho do rei Príamo de Troia). Isto ocorreu quando o príncipe troiano foi à Esparta, em missão diplomática, e acabou apaixonando-se por Helena. O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este organiza-se um poderoso exército. O general Agamenon foi designado para comandar o ataque aos troianos. Usando o mar Egeu como rota, mais de mil navios foram enviados para Troia.
O cerco grego à Troia durou cerca de 10 anos. Vários soldados foram mortos, entre eles os
heróis gregos Heitor e Aquiles (morto após ser atingido em seu ponto fraco, o calcanhar).
A guerra terminou após a execução do grande plano do guerreiro grego Odisseu. Sua ideia foi presentear os troianos com um grande cavalo de madeira. Disseram aos inimigos que estavam desistindo da guerra e que o cavalo era um presente de paz. Os troianos aceitaram e deixaram o enorme presente ser conduzido para dentro de seus muros protetores. Após uma noite de muita comemoração, os troianos foram dormir exaustos. Neste momento, abriram-se portas no cavalo de madeira e saíram centenas de soldados gregos. Estes abriram as portas da cidade para que os gregos entrassem e atacassem a cidade de Troia até sua destruição.
Os eventos finais da guerra são contados na obra Ilíada de Homero. Sua outra obra poética, Odisseia, conta o retorno do guerreiro Odisseu e seus soldados à ilha de Ítaca.
Durante muitos séculos, acreditava-se que a Guerra de Troia fosse apenas mais um dos mitos da mitologia grega. Porém, com a descoberta e estudo de um sítio arqueológico na Turquia, pode-se comprovar que este importante fato histórico da antiguidade realmente ocorreu. Porém, muitos aspectos entre mitologia e história ainda não foram identificados e se confundem. Mas o que se sabe é que esta guerra ocorreu de fato.

Fontes: suapesquisa.com
colegioweb.com.br
arzy.kit.net
brasilescola.com

Fonema e Letra


Definição:
Fonética e Fonologia são disciplinas da Linguística que estudam os sons da fala e como eles são produzidos. A Fonética estuda os sons da fala e a Fonologia estuda a função desses sons dentro de uma determinada língua. Trocando em miúdos, a Fonética estuda como é produzido o som “X” e a Fonologia estuda que função esse som “X” tem na língua.
Os sons da fala:
Quando falamos, produzimos uma corrente de ar que sai de nossos pulmões e vai até nossa boca, passando por diversos órgãos e estruturas. Os sons da fala são produzidos quando alguns desses órgãos e estruturas agem sobre essa corrente, ou seja, quando há mudança dessa corrente de ar. O conjunto de órgãos e estruturas que produzem os sons de nossa fala é chamado de aparelho fonador.
Os sons da fala podem ser classificados de acordo com seu vozeamento e sua nasalidade. Veja o quadro abaixo:Um som é vozeado (ou sonoro) quando a corrente de ar que vem dos pulmões encontra as pregas vocais retesadas (fechadas), fazendo-as vibrar, produzindo o som vozeado como o percebido na palavra “Bato”. Um som é surdo quando a corrente de ar que vem dos pulmões encontra as pregas vocais relaxadas (abertas), não correndo virbração e produzindo o som surdo percebido na palavra “Prato.”
Um som é bucal quando a corrente de ar passa unicamente pela cavidade bucal. Esse tipo de som pode ser percebido na palavra “bAto”. Um som é nasal quando a corrente de ar passa, além de na cavidade bucal, também na cavidade nasal, produzindo sons como os das plavras “pÃo”, “leÃo”, “capitÃo”, “bANto”, “prANto”, etc.
Som e Fonema:
Fonemas são os sons da fala que são capazes de estabelecer uma diferenciação de significado entre dois vocábulos. Em outras palavras, um fonema é um som que é capaz de distinguir uma palavra de outra. Por exemplo, nos vocábulos ERRO (do verbo errar: eu ERRO frequentemente) e ERRO (substantivo: o ERRO é uma oportunidade de aprendizagem) os sons /é/ (do verbo) e /ê/ (do substantivo) são fonemas porque diferenciam dois vocábulos. Um outro exemplo de fonema é o som /c/ e o som /p/ nas palavras CÃO e PÃO. Esses sons são fonemas porque diferenciam dois vocábulos de uma língua.
Note, no entanto, que o mesmo fonema nem sempre é realizado pelo mesmo som. Os diferentes sons que podem realizar um fonema são chamados de alofones ou variantes. Tente perceber no seu dia a dia como é diverso o modo das pessoas pronunciarem uma mesma palavra e compreenda que isso é natural da comunicação humana. A variação na fala é alvo de muito preconceito no mundo todo. Isso é uma pena, pois a variação é uma das grandes riquezas que uma língua pode ter. É evidente que em situações mais formais deve-se falar de modo mais adequado, mas ninguém deveria sofrer preconceito pelo modo de falar. Quanto à escrita, aí é outra história. Na hora de escrever precisamos estar atentos e obedecer às regras de ortografia e de gramática. Isso porque a escrita não é uma transcrição direta da fala, tendo suas próprias regras e convenções que devem ser respeitadas. Se todo mundo resolvesse escrever do jeito que acha melhor, seria uma confusão! É por isso que essas regras e convenções existem, para facilitar a comunicação.